CAMPOS ESTREIA NA TV COM DISCURSO DE CANDIDATO
Governador de Pernambuco é o único político do PSB a aparecer no programa partidário da legenda, que começou nesta quinta-feira; em seu discurso, o presidenciável diz que "é possível fazer mais" e critica a infraestrutura, a educação e a violência ao dizer que há como "usar melhor o dinheiro público"; durante reunião do BID, em Washington, nesta quinta-feira, ele fez mais duros ataques ao governo Dilma
247 – COM CRÍTICAS AOS ÍNDICES DE CRIMINALIDADE, À EDUCAÇÃO, À INFRAESTRUTURA E AOS GASTOS COM O ATUAL MODELO DE ENERGIA ELÉTRICA, O PSB ESTREOU SEU PROGRAMA PARTIDÁRIO NESTA QUINTA-FEIRA 11 DIZENDO QUE "É POSSÍVEL FAZER MAIS". A ÚNICA ESTRELA DAS INSERÇÕES É O GOVERNADOR DE PERNAMBUCO E PRESIDENTE NACIONAL DA LEGENDA, EDUARDO CAMPOS, QUE PRETENDE SE CANDIDATAR CONTRA A PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF EM 2014.
Apesar de ser hoje um aliado do governo, Campos afirma em seu discurso que "quem governa precisa saber decidir, mas não pode ser o dono da verdade". Segundo ele, no papel de aliado, "temos dever de propor, participar, apoiar, criticar até, quando necessário, mas sempre com um objetivo: o de fazer o país avançar". Ao todo, serão dez inserções de 30 segundos cada, que entrarão ainda nos dias 13, 16 e 18 de abril.
Em outro vídeo, Campos diz: "Temos um país que nos estimula, pelas conquistas e vitórias que ajudamos a construir, mas dentro dele, tem um país que nos pede para fazer muito mais". E acrescenta: "O PSB está mostrando que dá pra usar melhor o dinheiro público, que é possível fazer mais, planejando com a participação do povo, usando modernas ferramentas de gestão, dando um passo adiante".
Mais críticas em Washington
Durante reunião do Banco de Interamericano de Desenvolvimento (BID) nesta quinta-feira 11, em Washington, o governador voltou a bater no governo Dilma. Ele fez duras críticas à forma como o governo vem tratando a inflação – segundo ele, está perdendo o controle – criticou as intervenções na Petrobras e a não regulamentação de alguns setores da economia, especialmente gás e petróleo.
"Precisamos ganhar 2013. O Brasil teve 2011 pior 2010, 2012 pior que 2011", disse a jornalistas brasileiros presentes ao evento "Fortalecendo a Capacidade do Estado para o Resultado", promovido pelo BID. Segundo Campos, "já foi utilizado quase todo o ferramental macroeconômico, sobretudo de política monetária, para animar a economia. A depender das ações que serão tomadas, podemos comprometer 2013 e 2014. Cada um vai assumir as consequências do que vai ser adotado", afirmou.
Os vídeos foram disponibilizados nesta sexta-feira no canal do PSB no Youtube.
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