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segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Aécio aposta no crescimento de Eduardo para derrotar Dilma



O senador Aécio Neves (PSDB-MG) disse, nesta segunda-feira (11), em Porto Alegre, que espera o crescimento da candidatura do governador Eduardo Campos (PSB) para forçar um segundo turno contra a presidente Dilma Rousseff (PT) na eleição do próximo ano.

Questionado se concordava com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que neste fim de semana afirmou que não seria nenhuma “tragédia” se o mineiro ficasse atrás do pernambucano na eleição do ano que vem, o senador disse que graças à “clareza do discurso” e à estrutura nacional, o PSDB tem condição de ser a “principal alternativa” ao governo petista.

Aédio disse “saudar” a chegada “ao campo oposicionista” de dois antigos aliados do governo petista, numa referência a Eduardo e à ex-ministra Marina Silva, que se aliou ao PSB depois da tentativa frustrada de criação do Rede Sustentabilidade a tempo de participar da disputa presidencial de 2014. “O ciclo de governo do PT caminha para seu final”, afirmou o tucano, em meio a críticas ao Governo Federal.

O senador comparou a administração petista a um “software pirata” que executa “de forma atabalhoada” políticas copiadas da gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, referindo-se ao programa de concessões e à manutenção da estabilidade econômica.

Aécio também disse que o Brasil está ficando no “fim da fila dos investidores [internacionais], que buscam terrenos mais estáveis” para colocar seus recursos. Segundo ele, a participação de um único consórcio no leilão do Campo de Libra foi um “atestado de fracasso” da troca do modelo de concessão pelo modelo de partilha, que teria sido motivado por questões “ideológicas”. “Precisamos reestatizar a Petrobras”, afirmou.

De acordo com o presidente nacional dos tucanos, os problemas de “governança” na estatal a transformaram na empresa não financeira “mais endividada do mundo” e, por isso, a Petrobras deve deixar de ser um “instrumento” político e ser colocada a serviço do “Estado brasileiro”.

Valor.

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