RAMON ANDRADE/FOLHA PE
Melhor impossível. É assim que se pode descrever a estreia do Santa Cruz na Arena Pernambuco. Na noite deste sábado, o Tricolor foi até São Lourenço da Mata para bater o Porto por 4×0, com gols de Léo Gamalho (de pênalti), Luciano Sorriso e Jefferson Maranhão (duas vezes). Com a galeada, o Santa assume a vice-liderança do Pernambucano, com 11 pontos, dois a menos que o líder Sport
O jogo começou como era esperado: o Santa Cruz atuando como protagonista, chamando a responsabilidade e criando as primeiras chances de gol. Destaque para as vaias da torcida para os meias Carlos Alberto Raul. Este último, por sinal, foi confirmado de última hora, na vaga de Renatinho. Já o primeiro mal tocava na bola e logo escutava as vaias vindas das cadeiras da Arena Pernambuco.
Apesar da disposição, o Tricolor só mostrou um perigo concreto aos 16 minutos de jogo. Após escanteio, Renan Fonseca cabeceou duas vezes. Na primeira, o goleiro Tiago defendeu no susto e espalmou. No rebote, o zagueiro testou novamente, mas desta vez a bola triscou no travessão e foi para fora. Em seguida, Carlos Alberto, como se estivesse imune às vaias, arriscou um foguete de longe, que passou pelo lado esquerdo da barra do Porto.
Enquanto Carlos Alberto se saía bem nas tentativas de reconquistar a graça da torcida, Raul não estava nos seus melhores dias. Não retribuiu a confiança do técnico Vica, que acreditou no seu potencial ao escalá-lo no lugar de Renatinho. Por volta dos 30 minutos, o meio-campista teve duas grandes oportunidades de marcar, mas desperdiçou.
Caça-rato recebeu lançamento e, já na linha de fundo, ajeitou na medida, na marca do pênalti. Raul perdeu o tempo da bola e mandou um voleio distorcido, que mandou a pelota para longe das redes. Em seguida, o meia disparou pela direita e, muito perto do gol, chutou para fora. A torcida não teve papas na língua para xingá-lo.
A sorte passou a sorrir para o Santa nos últimos minutos de jogo. Léo Gamalho, de pênalti, abriu o placar. Logo depois, Nininho fez grande jogada pela esquerda: deixou três marcadores para trás e lançou para Léo. Na linha de fundo, o atacante cruzou para Luciano Sorriso, que teve tempo para dominar, pensar e escolher o canto.
O ritmo seguiu o mesmo durante os primeiros minutos do segundo tempo. Se mudanças táticas, o Santa continuou tendo Léo Gamalho como o centro do setor ofensivo. Praticamente todas as jogadas passavam pelos seus pés, gerando aplausos da torcida. Enquanto isso, Flávio Caça-rato, este sem muito brilho, reforçava a marcação e imprimia mais velocidade ao ataque.
Raul, assim como na primeira etapa, seguiu apagado no jogo. O técnico Vica, por volta dos 15 minuto, acionou Jefferson Maranhão no lugar de Carlos Alberto. Cheio de gás, o meia fez boa jogada pela esquerda e cruzou forte, rasteiro. Na pequena área, Raul esticou o pé, mas como não estava em um bom dia, a bola passou como um foguete por cima do gol.
Por sua vez, o Porto se mostrou uma equipe nanica, sem criação e, quando achava espaço, finalizava errado. O castigo custou caro. A noite foi linda para o meia Jefferson Maranhão, que marcou dois gols e escreveu a goleada de 4×0. Oziel puxa pela direita e cruza na medida para o meia testar com força, estudando as redes do Gavião. Depois, Léo Gamalho fez boa jogada e chutou rasteiro, a bola explodiu na travem bateu nos pés de Jefferson e entrou. O baixinha teve um dia de sorte e fez a torcida ir ao delírio com a boa estreia do Tricolor na Arena.
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