Os analistas políticos não conseguem ver nunca o rabo do elefante. Só enxergam a tromba. E o elefante precisa ser visto como um grande conjunto.
É preciso dizer a todos os analistas políticos que a presidente Dilma Rousseff está comemorando e incentivando essa crise política com o Congresso Nacional e principalmente com parte do PMDB.
Só há uma coisa que interessa a Dilma e ao ex-presidente Lula. É ganhar a eleição em outubro. E a polêmica apoia essa obsessão.
O Palácio do Planalto não tem nenhum interesse em nada do Congresso Nacional. Pelo contrário, torce para que chegue maio, quando o Brasil todo vai se desmobilizar durante quase três meses para cuidar da Copa do Mundo.
O noticiário, totalmente tomado por crises políticas artificiais, não dá qualquer espaço útil para a consolidação de candidaturas de oposição no plano nacional. Por isso a crise do PMDB só ajuda Dilma.
Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) não conseguirão crescer nas próximas pesquisas eleitorais. E o percentual próximo dos 45% que Dilma vem ostentando provavelmente não será abalado, pois seu eleitorado é dependente de ações governamentais contínuas.
É esta a leitura objetiva da política no momento.
Em abril ou maio, se Dilma permanecer forte nas pesquisas, com perspectiva de ganhar a eleição em primeiro turno, os peemedebistas continuarão detestando ela, mas apoiarão mais uma vez a chapa com Michel Temer como vice.
E Aécio Neves e Eduardo Campos continuarão com baixo índice de conhecimento nas regiões brasileiras, pois a mídia não teve espaço para projetá-los junto ao eleitorado.
Quem viver verá.
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