O ex-piloto alemão de Fórmula 1 Michael Schumacher "não está mais em estado de coma" e deixou o hospital da cidade de Grenoble, leste da França, onde estava internado desde 29 de dezembro, quando sofreu um grave acidente de esqui, anunciou a porta-voz da família.
O local onde o heptacampeão mundial de Fórmula 1 prosseguirá com "o longo processo de recuperação" não foi divulgado no comunicado assinado por Sabine Kehm, que também não revela detalhes sobre o estado de saúde de Schumacher.
Mas poucos minutos depois, o Hospital Universitário de Vaud (CHUV), em Lausanne, Suíça, anunciou que Schumacher foi internado no local durante a manhã.
"Sua família está com ele, em um espaço adaptado especialmente para proteger sua intimidade e assegurar o melhor tratamento possível", afirmou o porta-voz do CHUV, Darcy Christen.
"Como com qualquer paciente, queremos o respeito ao sigilo médico e à esfera privada da família", completou.
Michael Schumacher mora em Gland, uma pequena cidade suíça localizada entre Genebra e Lausanne, às margens do lago Leman.
"A família deseja agradecer expressamente aos médicos, enfermeiros e à administração do hospital de Grenoble", afirma o comunicado da porta-voz, que também reconhece o trabalho dos socorristas que trabalharam no local do acidente.
"Todos cumpriram um trabalho formidável durante os primeiros meses", completa o comunicado.
A família e o hospital de Grenoble não concederão entrevistas coletivas.
"Pedimos a todos, por favor, que no futuro respeitem o fato de que esta longa fase de readaptação acontecerá de maneira privada", completa o comunicado.
Schumacher, de 45 anos, bateu violentamente contra uma rocha quando praticava esqui com o filho e um grupo de amigos na estação alpina de Meribel, na França.
Ao chegar ao hospital, Schumacher tinha lesões cranianas "difusas e graves". Os médicos decidiram então induzir um estado de coma artificial.
No dia 30 de janeiro, os médicos anunciaram o início do processo de saída do estado de coma com a redução progressiva dos sedativos que eram administrados.
Fonte: AFP
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