
Na última sessão da Câmara Municipal, realizada nesta quinta-feira (12), antes do recesso parlamentar de junho, a vereadora Josilene fez um pronunciamento firme, usando a tribuna para expressar sua indignação com a lentidão e falta de respostas às demandas da população.
“Essa casa aqui é do povo e sempre eles têm procurado para que nós vereadores ajudemos de alguma forma, mas ficamos tristes quando chega o meio do ano e vê tão poucas coisas feitas”, lamentou a parlamentar, ao iniciar sua fala.
A vereadora destacou problemas recorrentes enfrentados pela população, como a escuridão nas ruas e o desperdício de água. “Vemos a questão dos postes aqui no nosso município, ruas totalmente às escuras. Isso foi feito as cobranças e continua do mesmo jeito”, pontuou, reforçando que a situação tem causado insegurança e insatisfação nos bairros.
Ela também mencionou denúncias feitas por moradores nas redes sociais e em blogs locais: “Estive acessando o blog e vi o pessoal reclamando muito de uma questão de água da Compesa que tá derramando lá depois onde era o presídio, e que continua do mesmo jeito. E assim a gente fica triste, porque para muitos a gente sabe que tudo tá bom demais, tá bem, a sua situação resolvida, tudo bem. Mas a gente sabe que tem muita gente que tá calado, mas que tá com o coração triste devido à situação”.
Josilene ainda fez um apelo por mais compromisso com a coletividade no segundo semestre legislativo: “A gente precisa nesse segundo semestre ter um olhar melhor para o povo, porque trabalhar a partir de janeiro do ano que vem porque é ano de eleição, isso deixa a gente muito triste”.
Encerrando sua fala com um desabafo, a vereadora criticou a ausência de respostas por parte do Executivo aos pedidos feitos pela Câmara: “Estamos na metade do ano e nem um requerimento foi colocado em prática. Não é bom isso. Tanto a situação quanto a oposição fizeram [requerimentos] e nem um foi atendido. Isso é no mínimo curioso e uma falta de consideração”.
A fala da vereadora repercutiu entre os presentes e reflete o sentimento de cobrança da população que, segundo ela, tem enfrentado os mesmos problemas de sempre, sem solução à vista.
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