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sexta-feira, 17 de outubro de 2025

Policial Militar suspeito de estuprar mulher em posto do BPRv no Cabo é preso


O policial militar suspeito de estupro em um posto do Batalhão da Polícia Militar Rodoviária (BPRv) na última sexta-feira (10) foi detido nesta quarta-feira (15). A prisão ocorreu após o suspeito se apresentar voluntariamente na Delegacia de Polícia Judiciária Militar da Mulher (DPJM-Mulher), acompanhado de seu advogado.

A Polícia Militar de Pernambuco (PM-PE) informou, por meio de nota oficial, que a prisão preventiva do militar foi solicitada pela Polícia Militar, através da DPJM, e concedida pela Justiça Militar.

Confira a nota oficial na íntegra:

“A Polícia Militar informa que, no final da tarde desta quarta-feira (15), o policial militar do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), acusado de crime sexual, apresentou-se voluntariamente à Delegacia de Polícia Judiciária Militar da Mulher (DPJM-Mulher), acompanhado de seu advogado. A unidade está realizando as formalidades relativas ao cumprimento da prisão preventiva, e, após a conclusão dos procedimentos legais, o militar será encaminhado ao Centro de Reeducação da Polícia Militar (CREED), onde permanecerá recolhido à disposição da Justiça”.

A governadora em exercício Priscila Krause também utilizou suas redes sociais para confirmar a prisão, destacando que “o governo trabalha para que nenhuma mulher tenha medo de denunciar agressões e buscar Justiça”.
Secretário da SDS-PE critica postura do PM

O Secretário de Defesa Social de Pernambuco, Alessandro Carvalho, comentou sobre a ausência do PM no dia do procedimento de reconhecimento presencial com a vítima do suposto crime, classificando-a como “chamativa”.

Carvalho afirmou: “Ele mandou um advogado que o representava com um atestado médico de afastamento por três dias e alegou que tinha sofrido um acidente de moto. Se não fosse um acidente que me impossibilitasse de comparecer, eu, sendo inocente, eu compareceria e me apresentaria. Já é algo que chama a atenção e que deve ser levado em consideração não só pela presidente do inquérito, mas pelo Ministério Público e pelo juiz que irá julgar a causa”.

O secretário enfatizou que o policial não está recebendo qualquer benefício nas investigações, declarando: “Nós temos hoje uma pessoa que não honrou a farda que vestiu e cometeu um crime bárbaro, como nós tomamos conhecimento”.

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