Estimado em 1,331 milhão, o número de desocupados aumentou 17,2% em comparação a dezembro e ficou estável em relação a janeiro de 2012. O total de ocupados, que somam 23,144 milhões, caiu 1,2% no mês e cresceu 2,8% em 12 meses, o correspondente a 631 mil a mais no período.
Também na comparação anual, a população economicamente ativa (PEA) cresceu 2,7%, para 24,475 milhões. Foram 649 mil pessoas a mais no mercado de trabalho, que no mesmo período criou 631 mil vagas (alta de 2,8%). Com isso, o número de desempregados, praticamente estável, variou 1,4%, com 18 mil a mais, para 1,331 milhão.
O mercado manteve a tendência de formalização. Os trabalhadores com carteira assinada no setor privado, estimados em 11,6 milhões, não tiveram variação ante dezembro, mas aumentaram 4,1% na comparação anual – um acréscimo de 459 mil postos de trabalho formais.
O rendimento médio dos ocupados (R$ 1.820,00) ficou estável em relação a dezembro. Em relação a janeiro de 2012, o poder de compra cresceu 2,4%. A massa de rendimentos (R$ 42,5 bilhões) recuou 1,4% no mês, com a queda na ocupação, e cresce 5,6% em 12 meses.
Entre as regiões pesquisadas, São Paulo teve alta considerada significativa tanto no mês como ano, atingindo 6,4%, ante 5,2% em dezembro e 5,5% em janeiro do ano passado. O Rio de Janeiro teve ligeira alta no mês (de 4% para 4,3%) e queda ante janeiro de 2012 (5,6%). Em Recife e Salvador, a taxa foi a 6,3%, com alta mensal e queda expressiva na comparação anual (5,7% e 8,3% em janeiro do ano passado, respectivamente). A menor continuou sendo a da região metropolitana de Porto Alegre: 3,5%, ante 3% em dezembro e 3,9% há um ano. Em Belo Horizonte, houve alta de dezembro para janeiro (de 3,5% para 4,2%) e ligeira queda ante janeiro de 2012 (4,5%).
Na comparação anual, o emprego cresceu no comércio (4%, 168 mil ocupados a mais), no grupo educação, saúde e administração pública (5,9%, 209 mil) e em outros serviços (5,3%, 216 mil). O IBGE considerou estáveis as variações na indústria (2,2%, com 79 mil a mais), na construção civil (-1,5%, 26 mil a menos), nos serviços prestados a empresas (1,9%, acréscimo de 70 mil) e nos serviços domésticos (-4,5%, 67 mil a menos).
O rendimento médio, em relação a janeiro de 2011, cresceu 5,2% em Belo Horizonte, 4,1% em São Paulo, 2,8% no Rio e 2,6% em Porto Alegre. Ficou estável em Recife e caiu 10,9% em Salvador.
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