Pela primeira vez, faltando um ano para as eleições, o governador Eduardo Campos (PSB) bate a presidente Dilma na corrida presidencial. Segundo pesquisa do Instituto Opinião, contratada com exclusividade por este blog, Eduardo aparece na frente com 37.4%, cinco pontos de vantagem em relação à Dilma, que vem em segundo com 32.3%.
Ainda sem partido definido, a ex-senadora Marina Silva desponta em terceiro lugar com 11.9%, enquanto o tucano Aécio Neves tem apenas 2,5%. Brancos e nulos somam 8.2%. Na espontânea, entretanto, Dilma aparece na frente com 17.9% e Eduardo tem 6.6%, enquanto Lula aparece com 7.3%.
A pesquisa foi a campo entre os dias 13 e 18 deste mês, em 80 municípios do Estado, sendo aplicados dois mil questionários, com margem de erro de 2,2 pontos percentuais para baixo ou para cima.
Eduardo bate Dilma na Região Metropolitana e na Zona da Mata, mas perde nos sertões e nos agrestes. No Grande Recife aparece com 38,1% e Dilma 23,7. Na Zona da Mata a diferença é de 45,3% para 33,3%. Nas demais regiões, a vantagem passa a ser da presidente.
No Agreste, Dilma tem 39,1% contra 33,4% de Eduardo. No Alto Sertão, a presidente desponta com 42,5% contra 34,5% de Eduardo, enquanto no São Francisco Dilma tem 40,5% e Eduardo 35.8%. Já a candidata Marina Silva tem seu maior percentual na Região Metropolitana – 15,6%.
Nas demais regiões, Marina aparece com 10% na Zona da Mata, 10,3% no Agreste, 8,4% no Alto Sertão e 4,6% no Sertão do São Francisco. O tucano Aécio Neves aparece com 3,1% no Grande, 2% na Zona da Mata, 2% no Agreste, 1,8% no Alto Sertão e 3,1% no São Francisco.
ESTRATIFICAÇÃO
Os maiores percentuais da indicação de voto para Eduardo na corrida ao Planalto se encontram entre os eleitores com renda familiar de três a cinco salários (41,7%), entre os eleitores jovens na faixa etária de 16 a 24 anos (39,5%) e entre os eleitores com grau de instrução até a 4ª série (38,3%).
Seus menores índices aparecem entre os eleitores com renda familiar acima de 10 salários (32,2%), entre os eleitores na faixa etária acima de 60 anos (35.1%) e entre os eleitores com grau de instrução superior (35.4%). Quanto ao sexo, a maioria dos seus eleitores é homem – 39,2% contra 36,1% das mulheres.
A presidente Dilma tem seus maiores percentuais entre os eleitores com grau de instrução até a 4ª série (42,1%), entre os eleitores com renda familiar até um salário mínimo (40,9%) e entre os eleitores na faixa etária acima de 60 anos (36,8%). Entre os homens, tem 31,9% e entre as mulheres 32,5%.
Os menores percentuais de Dilma aparecem entre os eleitores com renda familiar acima de 10 salários (21%), entre os eleitores com grau de instrução superior (22,2%) e entre os eleitores na faixa etária de 25 a 34 anos (30,2%).
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