Um dia após o governador Eduardo Campos (PSB) revelar no Programa do Jô, na Rede Globo, que vai reduzir “nos próximos dias” o número de secretarias do seu governo, o clima no Palácio das Princesas, a terça-feira foi de ponderações e incertezas. Secretários preferiram não dar entrevistas. Segundo o responsável pela pasta de Imprensa, Evaldo Costa, ainda não há definição sobre as mudanças. O anúncio pode ocorrer na próxima segunda-feira (18). Até lá, haverá reuniões em torno da questão, até porque o governador fez o anúncio após passar dez dias cumprindo agenda na Europa.
Embora tenha anunciado só agora, no sétimo e penúltimo ano de governo, a redução de secretarias, foi o próprio Eduardo Campos que, ainda em 2006, no período de transição com o governo Mendonça Filho (DEM), decidiu aumentar em dez o número de pastas. Naquele ano, ele se elegeu com a sustentação de 17 partidos. Hoje, o Governo de Pernambuco abriga 27 secretarias, fora a Procuradoria Geral e a vice-governadoria.
Apesar do clima de cautela e silêncio, o secretário de Governo, Milton Coelho, afirmou que não foi pego de surpresa. “É preciso dizer que, ao tomar uma decisão desta, a esta altura, tenho certeza que ele (Eduardo) fez as contas matemáticas e políticas do ato. E vale também ressaltar que ele foi um dos primeiros, senão o primeiro, líder nacional a tocar na questão do excesso de ministérios da presidente Dilma Rousseff (PT)”, considerou.
Na entrevista, Eduardo classificou como “demais” as 39 pastas do Governo Federal. “Mas o mais grave é não ter política pública definida, é ficar dependendo de quem vai pra lá. As ruas pedem um serviço público mais inteligente”, completou.
A última mudança do secretariado socialista, sem cortes, ocorreu no mês passado, após PTB e PT deixarem a base aliada do PSB, por causa da formação de palanques para a eleição de 2014. Eduardo apenas substituiu os nomes que entregaram os cargos.
Postado por G2 Comunicação
Embora tenha anunciado só agora, no sétimo e penúltimo ano de governo, a redução de secretarias, foi o próprio Eduardo Campos que, ainda em 2006, no período de transição com o governo Mendonça Filho (DEM), decidiu aumentar em dez o número de pastas. Naquele ano, ele se elegeu com a sustentação de 17 partidos. Hoje, o Governo de Pernambuco abriga 27 secretarias, fora a Procuradoria Geral e a vice-governadoria.
Apesar do clima de cautela e silêncio, o secretário de Governo, Milton Coelho, afirmou que não foi pego de surpresa. “É preciso dizer que, ao tomar uma decisão desta, a esta altura, tenho certeza que ele (Eduardo) fez as contas matemáticas e políticas do ato. E vale também ressaltar que ele foi um dos primeiros, senão o primeiro, líder nacional a tocar na questão do excesso de ministérios da presidente Dilma Rousseff (PT)”, considerou.
Na entrevista, Eduardo classificou como “demais” as 39 pastas do Governo Federal. “Mas o mais grave é não ter política pública definida, é ficar dependendo de quem vai pra lá. As ruas pedem um serviço público mais inteligente”, completou.
A última mudança do secretariado socialista, sem cortes, ocorreu no mês passado, após PTB e PT deixarem a base aliada do PSB, por causa da formação de palanques para a eleição de 2014. Eduardo apenas substituiu os nomes que entregaram os cargos.
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