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sábado, 8 de fevereiro de 2014

Ano letivo começou em Jataúba com muitas cobranças entre professores.



 O ano letivo em Jataúba teve inicio nesta semana nos dias 05 e 06 com uma capacitação realizada pela secretária de educação do nosso município com a regência da secretária a senhora Severina Farias Andrade de Castro junto com todos seus coordenadores Foram mostrado aos professores todos os conteúdos que serão trabalhados nesse ano de 2014, é de saliência uma evolução na educação do nosso município exclamou a secretária. Um ponto marcante nessa capacitação foi quando os regentes pergunto aos professores qual seria a solução para que a educação do município.


(Abro um parêntese para dizer aqui para nós está muito conturbada e muito desacredita diante dos pais e alunos). E qual a razão de a educação do município em si nos últimos anos, vem tendo uma evasão enorme de alunos, tanto para rede particular quanto para os municípios vizinhos? O que fazer para poder recuperar a credibilidade e confiança desses alunos e seus respectivos pais responsáveis? Alguns professores começaram a mostrar sua visão dentro do contexto escolar.



O professor José Odbel Araújo começou explanar a sua concepção dizendo que estava muito preocupado com essa rixa existente na categoria dos profissionais do magistério, ou seja, uma “briga” desnecessária entre os professores efetivos versus os contratos (esses fatos que existiam na classe professores). Decerto que se não houvesse uma mudança tão logo ele estaria abandonando a profissão, concedendo a ele mesmo um prazo em cinco anos, Findo o prazo, ele iria abandonaria o magistério, procurar outro método de sobrevivência não estava aguentando tanta divisão que existiam entre seus colegas (professores).

Muitos estavam sendo “vigilantes” (pretensiosos) uns com os outros; muitos professores tem qualificação, deixam de mostrar todos seus dotes de inteligência para ficar observando os erros dos colegas, classificando, Por exemplo: “esse é bom”, “esse é fraco”, “esse não tem condições de lecionar” e, se esquece de ser ele mesmo, passando a ser um parasita dentro da educação.

Temos que ser mais compromissado com a profissão que escolhemos, temos que parar com esses parâmetros, professores vamos nos unir, vamos dar as mãos uns aos outros para formamos uma educação de qualidade deixando de lado essas brigas internas que existe entre os efetivos e os contratados. A educação do nosso município esta defasada por causa de muitos colegas de profissão, disse Odbel. Ele lembra de quando a ex-secretária do município a senhora Perciola Fatima Siqueira cobrava muitos aos seus profissionais, horário, disciplina, ética e compromisso, muitos colegas e ele também, achava ela muito chata e prepotente.



Hoje ele percebe o que ela queria era ver seus profissionais do município com uma qualidade a frente de outros, se hoje não houver uma revolução (mudança) na classe ele se afastará de sua profissão por não aguentar mais essa divisão na sua classe. Somos uma família, vamos ser mais compromissado com nossa profissão reiterou o professor Odbel. Vamos formar cidadãos com capacidade de exercer diversas profissões, concluiu. Outro que se expressou foi a professora Ana Flavia Pereira de Siqueira, começou a sua explanação, falando assim! ”O EDUCADOR É FORMADOR DE MUNDO, FORMADOR DE ESPERANÇA”, e prosseguiu, na minha visão de professora, o educador está sem ter o respeito do que ele é cabível, o educando não respeita mais o educador dentro de uma sala de aula e nem tão pouco por seus pais e os mais velhos, e que muitos colegas deveriam levar a educação mais a sério, concluiu. A professora Gilmar, do setor Brejinho, falou que quando ela entrou na educação do município professora concursada ela ganhava 180,00 reais e hoje o seu vencimento é de R$ 2.599,00 Perguntou aos presentes o porque eu não ser compromissada. A professora Zânia Araújo, que leciona na escola José Higino, disse que está na educação há 24 anos e nunca viu uma evasão tão grande como aconteceu nos últimos anos.



Disse mais, professores que no inicio do ano tinha na sua sala 20, 30 ou até mesmo 40 alunos, e no final do ano terminaram com 3 ,5 ou 7 alunos e os que ficaram até o final do ano letivo, alguns não alcançaram os objetivos que a educação exige ela pediu ajuda a secretária do município uma forma de conter essa evasão, na ocasião a professora Josilene Cordeiro explicou que é muito difícil trabalhar no horário da noite. Motivos: alunos especiais; alunos que faz da escola uma praça de namoro; outros, de passarela de moda; outros, que chegam tarde porque trabalham o dia inteiro; alguns que vem a escola, deixam seus pertence na sala de aula e vai direto à cantina, atrás de comida; e outros que após o recreio não querem assistir as últimas aulas. Portanto, é muito difícil de trabalhar no período da noite. Bem diante de tantas dificuldades apresentadas, das cobranças recíprocas, que educação é que queremos para nossos filhos, nossos netos, para o futuro? Que adianta pedir mudanças se eu mesmo não mudo? Como estamos utilizando o espaço escolar? Que atrativos a escola pode oferecer? Como estou trabalhando minhas aulas? E a família? O que cabe a cada um é imaginar que a educação que o professor oferece hoje só terá reflexo daqui a 20 anos.



E, nós seremos responsáveis pelas futuras gerações, Vamos deixar as picuinhas à margem. Talvez o certo para você é o errado para mim. Claro, cada um é cada um, ninguém é igual a ninguém. Não vai ser por isso que vamos nos desentender. Duas pessoas discutirem e não chegarem a uma conclusão igual, é a melhor prova de que cada ser humano tem o seu valor e sua identidade própria. Bem de tudo que vimos eu acho que cobrar é muito bom, responsabilidade temos que ter, mas tá faltando é motivação e valorização tanto pessoal quanto financeiro a quem comanda a educação do nosso município.


Ruy Siqueira
Imagens Collar 

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