O senador Armando Monteiro Neto (PTB) disse não ter sido notificado, até o final da tarde de ontem (15), sobre o pedido de interpelação feito pelo núcleo jurídico da equipe de Paulo Câmara (PSB). O processo surgiu depois que o senador acusou o Palácio do Campo das Princesas de abrigar reuniões com prefeitos para cooptar a adesão de prefeitos do PTB à Frente Popular.
O pedido de interpelação prometido contra o deputado federal João Paulo Lima (PT), pelo mesmo motivo, também não foi registrado.
De acordo com o coordenador jurídico do núcleo de Armando Monteiro, o advogado Walber Agra, tanto o senador quanto o deputado estão tranquilos com relação aos processos. “Armando apenas verberou algo que deveria ser um debate político e que foi divulgado pela imprensa. Trata-se de um debate político, mas que pareceu censura a um senador da República que se pronunciou sobre a aplicação do erário público”, disse o advogado.
A defesa será apresentada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) após o grupo receber as notificações. Walber Agra também representará os prefeitos de Iati, Jorge de Melo (PTB); de Canhotinho, Felipe Porto (DEM); e de Garanhuns, Izaías Régis (PTB), que também foram interpelados.
Nos últimos dois meses, o núcleo jurídico de Armando já entrou com ações no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE) contra partidos que compõem a Frente Popular - PPL, PMDB e PTN - denunciando propagandas eleitorais das legendas nos espaços destinados às propagandas partidárias. O PSB foi denunciado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pelo mesmo motivo.
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