Estadão Conteúdo.
A passagem da presidente Dilma Rousseff (PT) por João Pessoa (PB), na tarde desta sexta-feira (16), foi marcada por protestos populares. Cerca de 200 pessoas, integrantes de grupos de indígenas, de servidores estaduais e federais e de mutuários do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), levaram faixas e cartazes para a porta do local onde acontecia a formatura de 1,7 mil estudantes do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).
Impedidos de entrar no evento, os manifestantes chegaram a bloquear, por alguns minutos, a Avenida Tancredo Neves, que dá acesso ao local, mas a via foi reaberta por policiais militares.
Na chegada da presidente e de sua comitiva, foram ouvidas vaias.
O maior grupo de manifestantes, o dos mutuários, reclama da Medida Provisória 633, que trata dos acordos entre seguradoras e mutuários do SFH por consertos em imóveis com problemas de construção. A medida provisória foi criada pelo governo para tentar conter a onda de ações judiciais sobre o tema, que já alcançaria o número de 350 mil no país.
Outro grupo de manifestantes era formado por professores das universidades federais da Paraíba (UFPB) e de Campina Grande (UFCG), que aprovaram indicativo de greve esta semana, sem data para começar. Eles levaram faixas pedindo negociação com o Governo Federal.
Em seu discurso, de quase meia hora, a presidente não tocou nos temas dos protestos. Ela deu os parabéns aos formandos, prometeu manter e ampliar o Pronatec e enalteceu alguns programas sociais de seu governo, como o “Minha Casa, Minha Vida” e o “Mais Médicos”.
Logo após o encerramento da cerimônia, Dilma seguiu para o aeroporto, de onde partiu para Teresina (PI), onde participa de mais uma formatura de alunos do Pronatec.
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