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quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Campanha eleitoral no ciberespaço

Estamos a poucos meses de começar a campanha eleitoral – apesar de que, para muitos, já ter começado no ciberespaço. E como vamos vê, mais uma vez, são campanhas que terão um show à parte, principalmente na internet. Assistiremos e visualizaremos diariamente a um “show” de iniciativas capazes de seduzir o grande público.

Neste caso, a web será mais uma vez posta em evidência, já que deverá ser utilizada em todas as suas instâncias. Mas uma coisa não podemos deixar de ressaltar, a ampliação da participação política dos cidadãos a partir do momento em que são ofertadas ferramentas digitas como chats, redes sociais e espaços para comentários.

A cada campanha eleitoral é perceptível aos olhos dos eleitores uma lógica diferente de conduzir o processo por meio das ferramentas disponíveis na internet daquela que éramos acostumados com os meios de comunicação tradicionais (televisão, rádio e jornal impresso). Isso porque a internet oferece novas possibilidades ao processo político, como maior interação entre atores e cidadãos, além de publicação instantânea de conteúdo a baixo custo.

Nas eleições anteriores foi possível perceber a sofisticação e a utilização cada vez mais de ferramentas digitais para compor os hotsites dos candidatos na campanha política, incluindo nesse espectro tanto as redes sociais, chats, espaço para comentários, e-mails, arquivos para baixar jingles e logomarcas, indo além da campanha online.

A internet, como todos nós sabemos, tornou-se um canal de visibilidade e espetacularização das ações para os políticos. Os hotsites e perfis nas redes sociais dos candidatos se configuram o espelho das ações e comportamentos pré-determinados pelos atores no cenário político. E a partir do que é disponibilizado, os espelhos se multiplicam e o cidadão é cobiçado.

A cobiça por uma imagem pública sempre favorável resume o movimento da política contemporânea nas disputas de conquista ou manutenção de poder. Cabe aos atores políticos, que entrarão em cena no próximo ano com mais veemência, organizar seus discursos e narrativas de acordo com a gramática específica das linguagens dos meios onde devem circular, pois cada um possui uma característica própria, e a internet não foge à regra.


E você, o que espera da próxima campanha online?

Silvana Torquato Fernandes
Jornalista e professora
Mestre em História (UFCG)
Trabalho, pesquiso e ensino sobre mídias digitais

Email para contato, sugestões e dúvidas (silvanatorquato@gmail.com)





Postado por G2 Comunicação

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