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domingo, 13 de outubro de 2013

Dilma fica com maior parte dos votos se Marina desistir

Se a ex-ministra não disputar, petista é a que mais ganha, mostra Datafolha

Quem ficaria com a maior parte dos votos de Marina Silva (PSB), a mais competitiva adversária da favorita Dilma Rousseff, caso a ex-ministra realmente não concorra à Presidência no ano que vem? Resposta: Dilma Rousseff.

A constatação pode ser feita a partir do cruzamento de dados da pesquisa Datafolha realizada na sexta-feira. Segundo a apuração do instituto, 42% dos eleitores que declaram voto em Marina passam a votar em Dilma num dos cenários em que a ex-ministra não consta como opção.

O senador Aécio Neves (PSDB) herda 21% dos votos marineiros. E o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) --aquele que teria o apoio formal de Marina na hipótese de sua ausência--, fica com 15%. Aécio e Campos são considerados hoje os mais prováveis adversários de Dilma no ano que vem, já que têm interesse em concorrer e controlam seus respectivos partidos. Numa disputa com esses dois nomes, Dilma seria reeleita presidente no primeiro turno com 42% dos votos totais. Aécio alcançaria 21%, Campos marcaria 15%.

Nas duas simulações feitas pelo Datafolha em que Marina aparece na disputa, a eleição iria para o segundo turno. Com até 29% das intenções de voto, ela é a rival mais forte de Dilma até o momento. Marina, porém, fracassou ao tentar montar seu próprio partido a tempo de disputar a eleição de 2014. Sem a Rede Sustentabilidade apta, acabou filiando-se ao PSB de Campos, movimento considerado o mais surpreendente da cena política em 2013.

O Datafolha também investigou para onde vão os votos de Marina caso a disputa fique entre Dilma, Campos e o ex-governador de São Paulo José Serra, eventual candidato do PSDB no lugar de Aécio. O padrão de migração dos votos marineiros nesse caso é parecido com o do cenário anterior. Dilma herda 40%; Serra, 25%; Campos, 15%. Para chegar a esses números, o Datafolha ouviu 2.517 eleitores em 154 municípios do país, o que resulta numa margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos. (Folha de S. Paulo -Ricardo Mendonça)

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