Valor.
A chance de ocorrer grandes manifestações populares durante a Copa do Mundo é pequena. A afirmação, do diretor do Vox Populi, Marcos Coibra, foi baseada em pesquisa do instituto que revelou a queda no interesse da população pelas manifestações populares de junho do ano passado até hoje. O impacto dos protestos nas eleições presidenciais de outubro, segundo ele, também deve ser reduzido.
A queda no apoio da população às manifestações se deu basicamente em função do aumento da violência nos eventos, que teve seu ápice em fevereiro, no Rio de Janeiro, quando o cinegrafista Santiago de Andrade foi atingido por um rojão durante protesto e teve morte cerebral.
"Em comparação com o que houve em 2013, o entusiasmo, a curiosidade e o apoio da população aos protestos caíram. A percepção é de que teremos período de manifestações menores. Tudo indica que durante a Copa do Mundo a chance de manifestações é menor, de grupos menores, em uma ação mais organizada. Aquelas grandes manifestações não devem acontecer", disse Coimbra.
O impacto das manifestações nas eleições também deve ser menor que o esperado. "Passamos em junho do ano passado de dois milhões de posts sobre as manifestações brasileiras em redes sociais para um volume que é menos da metade disto", observou Coimbra.
Segundo ele, as greves que estão ocorrendo nos últimos meses, como a dos garis em março e dos rodoviários em maio, são basicamente sindicais, por reivindicações específicas, e em nada tem a ver com o movimento dos protestos que começou no ano passado.
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