O Ministério Público Federal incluiu indevidamente na última sexta-feira (4) o nome do ministro Mendonça Filho (Educação) na lista de políticos denunciados à Justiça Federal por uso indevido de passagens aéreas entre 2007 e 2009.
O escândalo, que ficou conhecido como “farra das passagens aéreas”, alcançou o período compreendido entre janeiro de 2007 a fevereiro de 2009, período em que o ministro pernambucano não era deputado federal. Ele só foi eleito em 2010.
Em razão do equívoco, o MPF divulgou neste sábado (5) a seguinte nota:
O Ministério Público Federal (MPF) esclarece que, por equívoco, o nome do ministro da Educação, José Mendonça Bezerra Filho, foi mencionado no requerimento de envio de cópia do inquérito ao Supremo Tribunal Federal (STF) – constante da lista das pessoas envolvidas com prerrogativa de foro, na matéria publicada na última sexta-feira, 4 de novembro.
O responsável pela emissão de bilhetes aéreos em favor de terceiros foi o falecido ex-deputado federal José Mendonça Bezerra (pai do ministro).
Na última sexta-feira, a Procuradoria da República na 1ª Região denunciou 443 ex-deputados por emissão de passagens aéreas em favor de terceiros e alguns Pernambucanos estão na lista.
A revelação de que parlamentares usavam suas verbas para compra de passagens aéreas no Brasil e no exterior, beneficiando parentes e amigos, levou a mesa da Câmara Federal a rever as regras para autorização desse benefício.
Estão na lista dos denunciados 8 ministros do presidente Michel Temer, entre eles os pernambucanos Bruno Araújo (Cidades), Raul Jungmann (Defesa) e Fernando Filho (Minas e Energia) além da ministra do TCU, Ana Arraes, que era deputada federal à época.
Informações Mário Flávio
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