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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Como o PT, PMDB vê em Eduardo ameaça ao partido


 A disputa por espaço político na base de apoio da presidente da República e na consolidação das legendas como indispensáveis para a governabilidade deflagrou uma guerra nos bastidores entre PMDB e PSB. O PMDB quer manter a vice-presidência, mas sabe que o crescimento do PSB do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, é uma ameaça real e imediata a essas pretensões.

Como resultado da desconfiança mútua os dois partidos entraram numa guerra e passaram a disputar palmo a palmo cada espaço dentro ou fora do Governo. Na votação dos royalties do petróleo, por exemplo, seus líderes ficaram em posições opostas. Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), acatou parte do pedido do Governo para que os royalties fossem destinados à educação; Sandra Rosado (PSB-RN), votou contra o projeto, defendido pelo governo.

A disputa entre os dois partidos chegou também à presidência da Câmara. Henrique Alves trabalha para arregimentar o maior número possível de votos a seu favor, para que possa presidir a Casa do ano que vem a 2015. Ele tem o apoio dos principais líderes do PT. Mas o PSB está na disputa. Com autorização velada de Eduardo Campos, lançou a candidatura do deputado Júlio Delgado (MG) contra a do peemedebista.

DERRUBAR COELHO
Em retaliação, o PMDB abriu uma disputa pelo Ministério da Integração Nacional, hoje nas mãos de Fernando Bezerra Coelho, homem de confiança de Eduardo Campos. O partido considera-se sub-representado no governo de Dilma Rousseff. Reclama de que seus ministérios - Agricultura, Assuntos Estratégicos, Minas e Energia, Previdência e Turismo - não estão à altura da força que os peemedebistas têm dado à presidente. O da Integração Nacional cairia bem, insinuam.

Procurando se contrapor ao PMDB - e sabendo do apetite do partido por ministérios -, o PSB estocou o adversário logo que a eleição terminou. Divulgou nota - algo inédito na política - para dizer que está muito satisfeito com as pastas que tem e que não quer nenhuma outra. Além da Integração
, o partido comanda a Secretaria Nacional dos Portos.(Agência Estado)

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