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sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Lula disse que vai derrotar Eduardo em Pernambuco




Momento separa antigos amigos Eduardo e Lula (Foto: Instituto Lula/divulgação)

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) entrou de cabeça nas costuras para garantir a reeleição da sua correligionária Dilma Rousseff. No fim de semana passado, o cacique-mor petista se reuniu com um conjunto de aliados na Granja do Torto, em Brasília, para discutir, na presença de Dilma, movimentos que deverão ser empreendidos nos Estados. E um em particular chamou bastante atenção.”Eu vou derrotar Eduardo Campos em Pernambuco”, disse, no encontro, o ex-chefe do Executivo.

Conforme uma fonte do Blog da Folha, a fala de Lula foi acompanhada da promessa do petista de construir o melhor caminho para garantir uma estratégia eleitoral forte para a disputa sucessória pernambucana. O ex-presidente simpatiza muito com a postulação do senador Armando Monteiro Neto (PTB) ao Governo do Estado, mas entenderia que petistas e petebistas poderiam se marchar separados no primeiro turno para se unir em um eventual segundo turno contra o nome que será indicado pelo governador Eduardo Campos.

O nome do deputado federal João Paulo tem sido ventilado como provável melhor nome do PT para a disputa sucessória. Contudo, uma fonte indicou que na última segunda-feira (2), durante encontro em São Paulo com a deputada Teresa Leitão, Lula teria sinalizado positivamente para a deputada disputar a Governo do Estado.

Entretanto, a tática eleitoral que será adotada pelo PT em Pernambuco ainda estaria no início de sua gestação. Lula quer trabalhar em cima de cenários mais consolidados, e a realização de pesquisas com diferentes possibilidades deverá ser um norte para as decisões que serão tomadas pelo cacique-mor do PT.

Antes considerados amigos e conselheiros mútuos, o ex-presidente Lula e o governador Eduardo Campos têm se mantido distantes após o socialista ter iniciado o processo de fortalecimento de sua pré-candidatura à Presidência da República. E, com o ingresso da ex-senadora Marina Silva no PSB, a situação se agravou.

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