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sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
Pedro Côrrea se entrega na sede da PF em Brasília
Ex-presidente do PP pegou 7 anos de prisão por corrupção e lavagem.
O ex-presidente do PP Pedro Corrêa e o ex-vice-presidente do Banco Rural Vinícius Samarane, condenados no processo do mensalão, se entregaram na tarde desta quinta-feira (5) na Polícia Federal, em Brasília. No início da noite, outros dois condenados, o deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP) e o ex-deputado do extinto PL (atual PR) Bispo Rodrigues se entregaram diretamente na Penintenciária da Papuda, que fica em São Sebastião, cidade a 25 quilômetros do centro de Brasília.
Mais cedo, o Supremo Tribunal Federal expediu ordens de prisão para os quatro. Corrêa foi o primeiro a se entregar e chegou de carro à Superintendência da PF, segundo a assessoria de imprensa. Samarane se entregou no início da noite, na sede nacional da corporação; de lá, deve ser levado ainda nesta quinta à sede regional.
Corrêa foi condenado a a 7 anos e 2 meses por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ele tentou entrar com embargos infringentes, recurso que poderia absolvê-lo, mas teve o pedido rejeitado pelo STF nesta quinta. Ele ainda tentou evitar a prisão com um habeas corpus nesta semana, mas teve o pedido negado pela ministra Rosa Weber.
Na condenação, o Supremo entendeu que Corrêa recebeu dinheiro em troca de apoio no Congresso ao governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Além dos 7 anos de prisão, em regime semiaberto, ele deverá pagar multa de R$ 1,132 milhão.
Presidente do PP à época, Corrêa confessou ter recebido dinheiro do PT. Foram R$ 2,9 milhões do valerioduto, sendo R$ 700 mil por meio de um assessor, João Cláudio Genu, também réu no processo.
Samarane foi condenado a 8 anos e 9 meses de prisão por gestão fraudulenta e lavagem de dinheiro. Para o Supremo, ele colaborou para empréstimos fraudulentos do Banco Rural que abasteceram o caixa do esquema.
Segundo o STF, as operações financeiras eram destinados ao pagamento de parlamentares em troca de apoio no Congresso ao governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Do G1, em Brasília
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