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terça-feira, 11 de novembro de 2014

Após eleições, Paulo Câmara e Armando ainda arrecadam mais de R$ 2 milhões


Fotos: JC Imagem. Montagem: Bruno de Carvalho/NE10

Mesmo que a eleição para o Governo de Pernambuco tenha sido definida ainda no primeiro turno, ocorrido no dia 5 de outubro, os dois principais candidatos no Estado, o governador eleito Paulo Câmara (PSB) e o senador Armando Monteiro Neto (PTB), arrecadaram mais de R$ 2,1 milhões mesmo após o resultado. Até a campanha da presidente Dilma Rousseff (PT) ajudou o aliado petebista a fechar as contas eleitorais, divulgadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na última semana.

Mesmo derrotado com 31,07% dos votos, Armando Monteiro foi o candidato que mais arrecadou depois do primeiro turno. O senador petebista levantou mais de R$ 1,5 milhão após o primeiro turno. Eleito com 68,08% da preferência do eleitorado pernambucano, Paulo Câmara somou R$ 600 mil através da sua conta como candidato ou do comitê financeiro criado pelo PSB para bancar a campanha para governador no Estado.

Depois da eleição, Armando conseguiu doações no valor de R$ 607 mil com empresas e R$ 348,5 mil com pessoas físicas – a maior doação nesse sentido foram os R$ 184,5 mil doados pelo empresário Douglas Cintra, seu primeiro suplente no Senado Federal, registrados já no dia 3 de novembro, quase um mês após o resultado das urnas.

Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem

Além disso, o senador petebista conseguiu um aporte de R$ 499,6 mil da Direção Nacional do Partido Trabalhista Brasileito (PTB) no dia 7 de outubro. No dia 16, o comitê financeiro da campanha da presidente Dilma, que apoiava o senador, transferiu mais de R$ 53,2 mil para a candidatura local. Antes do primeiro turno, a campanha nacional petista já havia repassado mais de R$ 197,3 para Armando em quatro outras doações.

Já dos R$ 600 mil que a campanha de Paulo Câmara levantou após a vitória, o maior montante foram os R$ 400 mil doados pela empresa Via Engenharia no dia 6 de outubro, logo após a vitória, ao comitê financeiro do PSB para a campanha estadual. Um mês antes, a empresa já tinha contribuído com R$ 450 mil para a conta do comitê. Paulo Câmara ainda levantou R$ 200 mil em doações de pessoas físicas.

Foto: Wagner Ramos/PSB

O repasse de recursos após a votação é permitido pela Legislação Eleitoral, que dá aos candidatos um mês após a eleição para arrecadar novos recursos e apresentar a prestação final de contas. O prazo para os candidatos cujas campanhas se encerraram ainda no primeiro turno, caso da campanha em Pernambuco, se encerrou último dia 4.

No Estado, mais de 200 candidatos proporcionais deixaram de entregar a última prestação de contas e aparecem como inadimplentes junto à Justiça Eleitoral. Na lista aparece nomes como o do presidente da Força Sindical, Aldo Amaral (PRB), e do ex-BBB Daniel Rolim (PSDB).

CAMPANHAS NO VERMELHO – De acordo com as prestações de conta apresentadas por Paulo Câmara e Armando Monteiro, os candidatos terminaram a disputa eleitoral de 2014 no vermelho, com débitos nas casas dos milhões de reais.

Considerando toda a campanha, Armando arrecadou mais de R$ 19,7 milhões (dos quais R$ 7,4 milhões vieram do próprio bolso) e fez dívidas no valor de R$ 24,5 milhões; deixando um rombo de quase R$ 4,8 milhões.

Já Paulo Câmara, concluiu a eleição com um débito de mais de R$ 1 milhão. Ele conseguiu levantar quase R$ 18 milhões, mas gastou mais de R$ 19 milhões para chegar ao Palácio do Campo das Princesas.


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