A ação do PSC vai contra a decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que, na semana passada, tornou obrigatória a conversão de uniões estáveis homoafetivas em casamento civil nos cartórios de todo o Brasil.
Em nota, o PSC diz que a decisão cabe ao Senado e Câmara, onde os congressistas podem “exercer na plenitude as suas prerrogativas legais (...) bem como se manifestar, expressando a sua vontade, nos limites da orientação partidária, seguindo os princípios cristãos (...)”.
Na Câmara dos Deputados, projetos polêmicos a respeito do casamento civil estão na Comissão de Direitos Humanos e Minorias, presidida por Marco Feliciano, que tem o poder de decidir sobre a pauta que será debatida e votada pela comissão.
Em 2011, o STF votou a favor da união estável homoafetiva no Brasil. Diante desta decisão, que igualou em direitos as uniões de casais hetero e homossexuais, o ministro Joaquim Barbosa apresentou projeto no CNJ, que foi aprovado, obrigando os cartórios a dar o passo seguinte, isto é, a realizar o casamento civil também entre pessoas do mesmo sexo - antes, cada cartório podia decidir como quisesse ou seguia normas dos Tribunais de Justiça do estado onde ficava.
Agora, a Suprema Corte terá de dar seu parecer sobre a validade da decisão do CNJ. O relator do processo no STF é o ministro Luiz Fux.
Fonte: Exame.
do blog magno martins
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