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sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Fragmentação dos corpos retarda identificação


A comitiva enviada de Pernambuco para acompanhar a identificação das vítimas do acidente aéreo que resultou na morte de Eduardo Campos e outras seis pessoas ficou impressionada com o que viu no Instituto Médico Legal de São Paulo. Não há propriamente cadáveres, mas fragmentos de corpos. Daí a demora na liberação dos restos mortais.

A pedido da viúva de Campos, Renata, viajaram para a capital paulista seis pessoas – políticos, servidores do governo pernambucano e um dentista. Foram ao IML pela primeira vez na quarta-feira (13). O médico legista que os recepcionou desaconselhou que vissem o que restara das vítimas. Para dar uma pálida ideia do que sucedera, exibiu fotos que trazia no celular.

As imagens injetaram drama na tragédia. Exibiam pedaços de corpos, acondicionados em sacos plásticos. Alguns são indistinguíveis. São partes pequenas, contou ao repórter um dos presentes. Fomos informados de que há pés e mãos, mas não há rostos nem troncos. Os exames de DNA servirão para separar os fragmentos. Não há como reconstituir integralmente os corpos.

A coleta do material no local do acidente, que prosseguiu nesta quinta-feira (14), não é algo trivial. Parte dos restos das vítimas foi lançada a longas distâncias. Recolheram-se fragmentos até no alto de um edifício. Uma profissional que acompanhou o trabalho disse que a hipótese mais provável é de que a fuselagem do jato tenha se rompido antes do impacto no solo.

Estão em São Paulo: Paulo Câmara (PSB), Raul Henry (PMDB) e Fernando Bezerra (PSB), candidatos a governador, a vice-governador e a senador, respectivamente; Francisco Sarmento Filho, da Polícia Científica de Pernambuco; Mário Cavalcanti, chefe da Casa Militar; e Fernando Cavalcanti, dentista de Campos.

Na quarta-feira, o governador tucano de São Paulo, Geraldo Alckmin, esteve com o grupo no IML. Disse ter tomado todas as providências para apressar a liberação dos restos mortais, abreviando o sofrimento das famílias. Nesta quinta (14), autorizou a viagem de um perito à cidade mineira de Governador Valadares, para recolher material genético da mãe de um dos pilotos mortos, o único que faltava.

Estima-se que a liberação ocorrerá no sábado. Mas o IML informou à comitiva de Pernambuco que se trata apenas de uma previsão, a ser confirmada —ou não— nesta sexta-feira (14). Renata, a viúva de Campos, mandou dizer que não deseja a liberação dos restos mortais do seu marido senão junto com os fragmentos das outras seis vítimas. Será atendida.

Josias de Souza (Blog) magno martins 

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