Apesar de, em nota oficial, o PSB afirmar que só tomará a decisão sobre a sucessão na chapa presidencial após o enterro de Eduardo Campos, aliados da legenda e o advogado Antônio Campos, irmão de Eduardo, reforçam a pressão para que a atual vice, Marina Silva, seja escolhida como a candidata oficial da coligação ao Palácio do Planalto, embora saibam que, para isso, ela precise superar uma série de dificuldades e empecilhos com o PSB e os aliados.
Depois de conversar reservadamente com lideranças partidárias, Antonio Campos, resolveu mandar uma carta à direção partidária. “Marina vai agregar valor à chapa presidencial e ao debate no Brasil. Se meu irmão chamou Marina para ser sua vice, com essa atitude ele externou sua vontade”, disse Tonca, como é conhecido. “Eduardo morreu na busca de um caminho para melhorar a nação. Marina Silva tem essa capacidade de empunhar uma luta que debata os caminhos do Brasil e crie caminhos para melhorar este país”.
A cúpula do PSB reuniu-se ontem em São Paulo. O novo presidente da legenda, Roberto Amaral, afirmou que caberá a ele decidir quando o processo sucessório será feito.
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